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Raphinha provoca, Dorival muda e Brasil encara a Argentina em clima de tensão

Treino, Seleção Brasileira

Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Brasil enfrenta a Argentina com seis mudanças e tenta acabar com jejum de seis anos sem vitórias no Superclássico

A Seleção Brasileira entra em campo nesta terça-feira, 25 de março, diante da Argentina, em um Monumental de Núñez fervendo e com mais do que três pontos em jogo. O Superclássico das Eliminatórias Sul-Americanas pode não alterar muito o cenário da classificação rumo à Copa do Mundo de 2026, mas carrega o peso da rivalidade histórica e a urgência de uma reação brasileira sob o comando de Dorival Júnior.

Seis anos sem vencer os hermanos
O retrospecto recente é incômodo para os brasileiros. A última vitória da Seleção sobre a Argentina foi em 2019, na semifinal da Copa América, por 2 a 0, com gols de Gabriel Jesus e Roberto Firmino. Desde então, foram quatro confrontos sem vitória: três derrotas por 1 a 0 e um empate sem gols. A escassez ofensiva é alarmante e acende o alerta em meio à reformulação do time.

Declarações inflamam o ambiente
O clima para o clássico ganhou mais tensão após uma entrevista polêmica de Raphinha ao ex-jogador Romário, na qual o atacante prometeu marcar contra os argentinos e adotou um tom provocativo. A fala esquentou os bastidores e gerou repercussão tanto entre os torcedores quanto na imprensa dos dois países. O Superclássico, que por si só já é quente, chega ao ápice da rivalidade.

Dorival promove mudanças e aposta em movimentação
Dorival Júnior, ainda buscando firmar uma identidade para o time, confirmou seis mudanças em relação à equipe que venceu a Colômbia com dificuldade. Quatro dessas alterações foram forçadas por lesões ou suspensões, mas duas são opções táticas. Uma das novidades é a entrada de Matheus Cunha no ataque, substituindo João Pedro. Cunha vem atuando mais recuado no Wolverhampton e pode cumprir papel semelhante na Seleção, com liberdade de movimentação ao lado de Raphinha, Rodrygo e Vinícius Júnior.

Apesar das trocas, o treinador garante que o estilo agressivo será mantido, com foco em infiltrações e ocupação de espaço. Dorival aposta na versatilidade de seus homens de frente para quebrar a sólida defesa argentina, que levou apenas dois gols nas últimas cinco partidas contra o Brasil.

Mais do que pontos, é questão de honra
O confronto de logo mais transcende a tabela. A Seleção precisa de uma atuação convincente para recuperar confiança e retomar o respeito perdido após uma sequência de resultados irregulares. Uma vitória sobre os campeões mundiais seria um divisor de águas para o trabalho de Dorival e um alívio para uma torcida que cobra atitude e futebol à altura da camisa amarela.

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