Palmeiras
Leila Pereira rebate declaração de Alejandro Domínguez sobre brasileiros na Libertadores

Presidente da Conmebol compara Libertadores sem brasileiros a ‘Tarzan sem a Chita’. Leila Pereira rebate declaração
O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, fez uma declaração polêmica nesta terça-feira (18), afirmando que a Libertadores sem clubes brasileiros seria como “Tarzan sem a Chita”. A frase rapidamente gerou reações nas redes sociais, e diversos clubes do Brasil repudiaram as palavras do dirigente. Entre os que se manifestaram, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, criticou duramente a fala.
Leila Pereira protesta contra declaração de Alejandro Domínguez
Leila Pereira não compareceu ao evento de sorteio da Libertadores de 2025 como forma de protesto. O motivo principal foi o caso de racismo envolvendo Luighi, jogador da base alviverde, em um jogo do sub-20. O clube entende que o Cerro Porteño, cujos torcedores cometeram o ato racista, deveria ser banido das competições. Para aumentar a tensão, Palmeiras e Cerro Porteño se enfrentarão na fase de grupos do torneio.
Leila critica duramente a fala do presidente da Conmebol
“Quando vi a declaração do presidente Alejandro Domínguez, confesso que custei a acreditar que era verdadeira. Achei até que pudesse ser um vídeo manipulado por Inteligência Artificial. Aliás, pensando bem, acho que nem mesmo a Inteligência Artificial teria o poder de produzir uma declaração tão desastrosa quanto esta”, afirmou Leila Pereira.
A presidente do Palmeiras classificou a comparação feita por Domínguez como uma provocação ao clube e aos demais times brasileiros, especialmente em um momento em que as equipes reforçam o combate ao racismo no futebol sul-americano.
Conmebol tem dificuldades em combater o racismo, diz Leila
Leila Pereira reforçou que a declaração do presidente da Conmebol é um reflexo da falta de entendimento sobre racismo por parte da entidade.
“A declaração do presidente Alejandro demonstra, mais uma vez, a dificuldade da Conmebol em compreender o que é racismo. Se as pessoas que comandam o futebol sul-americano nem sequer sabem o que é racismo, como conseguirão combatê-lo?”, concluiu Leila.
A polêmica declaração segue repercutindo no meio esportivo, aumentando a pressão sobre a Conmebol para reforçar medidas contra discriminação no futebol.