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Conmebol lança vídeo com estrelas do futebol sul-americano no combate ao racismo

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Reprodução/ Conmebol

Conmebol divulga vídeo com Romero, Calleri, Hulk, Thiago Silva e outros em campanha contra o racismo. Veja os jogadores que participaram e os clubes que ficaram de fora.

A Conmebol divulgou nesta quarta-feira (23) um vídeo institucional com ênfase no combate ao racismo no futebol sul-americano. A campanha conta com a participação de 23 jogadores que atuam por clubes envolvidos nas edições atuais da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana. Entre os representantes do futebol brasileiro estão Jonathan Calleri (São Paulo), Hulk (Atlético-MG), Thiago Silva (Fluminense), Jean Lucas (Bahia), Francis Amuzu (Grêmio) e Ángel Romero (Corinthians).

Na publicação nas redes sociais, a entidade destacou a importância do engajamento coletivo: *”Na vida e no gramado, merecemos um futebol livre de racismo, violência e discriminação. Entre nesta luta!”*

O vídeo busca sensibilizar torcedores, atletas e dirigentes sobre a urgência do combate a todas as formas de preconceito nos estádios e fora deles, promovendo o respeito e a igualdade como valores centrais da prática esportiva.

Além dos brasileiros, atletas de diversos clubes do continente participaram da campanha. Nomes como David Ospina (Atlético Nacional), Fabio Gomes (Bolívar), Marcelo Díaz (Universidad de Chile), Bryan Carrasco (Palestino) e Pablo Aránguiz (Unión Española) foram alguns dos destaques.

Por outro lado, a ausência de jogadores do Palmeiras na campanha chamou atenção. O clube paulista tem protagonizado divergências com a Conmebol, especialmente após declarações da presidente Leila Pereira cobrando punições mais duras por casos de racismo e considerando até a possibilidade de migrar para a Concacaf, entidade que comanda o futebol na América do Norte, Central e Caribe.

Botafogo, Flamengo, Internacional, Fortaleza, Vitória, Cruzeiro e Vasco, que também disputam as competições da Conmebol em 2025, igualmente não tiveram representantes no vídeo.

A ação da entidade reforça o compromisso institucional com causas sociais, mas também expõe tensões políticas entre clubes e direção da Conmebol, em um momento em que o futebol sul-americano volta a debater com intensidade temas ligados à responsabilidade social e inclusão.

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